«Uma viragem» na <em>Autoeuropa</em>
O processo reivindicativo de 2005 «constituiu uma viragem e distinguiu-se de todas as reivindicações até agora realizadas», afirma a célula dos trabalhadores comunistas da Autoeuropa. No seu boletim informativo, O Faísca, em distribuição, a célula realça que «os trabalhadores assumiram, com grande dignidade de assalariados, uma forte resistência, que obrigou a administração a sentar-se à mesa das negociações, depois do rompimento, e a alterar a sua posição». Este facto «é tanto mais de valorizar, quanto os trabalhadores foram sujeitos a uma pressão, a uma chantagem, que envolveu a administração da Autoeuropa e o Governo, utilizando para tal toda a comunicação social».
Quanto aos resultados alcançados, «não são os que nós desejaríamos, mas também não são os que administração tentou impor». Salienta a célula comunista que «foi através da luta que os trabalhadores conseguiram melhorar as suas condições de vida», lembrando, a este propósito, «as duas grandiosas concentrações em frente do edifício da administração». «O percurso que fizemos pela fábrica foi uma demonstração de força e de unidade, que marcou a nossa coesão e forçou a administração a recuar», frisam os trabalhadores comunistas da unidade industrial de Palmela.
O PCP previne que, do resultado do referendo ao acordo de empresa, «devem ser retiradas ilações pela parte da administração», pois «um número significativo de trabalhadores continuou a dizer não e muitos dos que disseram sim fizeram-no, não abdicando de direitos, mas sim concedendo temporariamente, numa perspectiva de os mesmos serem repostos a curto prazo».
Olhando para o futuro, os comunistas da Autoeuropa previnem que um novo processo reivindicativo deverá ter lugar dentro de oito meses e que «não podemos continuar com uma CT que não esteja à altura da determinação dos trabalhadores». É que, no processo agora concluído, «todos nós sentimos a importância de termos representantes, à mesa das negociações, firmes e determinados na defesa dos nossos interesses e direitos», mas «pairou em muitos de nós que isto não aconteceu» e até foram manifestados «esses sentimentos nos vários plenários» que tiveram lugar.
A célula garante que, tal como aconteceu neste processo reivindicativo, os trabalhadores da Autoeuropa, «no futuro, podem contar com os comunistas, com O Faísca, que se tornou uma voz activa e que, em determinados momentos foi a mola real, em termos de informação e mobilização» dos operários.
Quanto aos resultados alcançados, «não são os que nós desejaríamos, mas também não são os que administração tentou impor». Salienta a célula comunista que «foi através da luta que os trabalhadores conseguiram melhorar as suas condições de vida», lembrando, a este propósito, «as duas grandiosas concentrações em frente do edifício da administração». «O percurso que fizemos pela fábrica foi uma demonstração de força e de unidade, que marcou a nossa coesão e forçou a administração a recuar», frisam os trabalhadores comunistas da unidade industrial de Palmela.
O PCP previne que, do resultado do referendo ao acordo de empresa, «devem ser retiradas ilações pela parte da administração», pois «um número significativo de trabalhadores continuou a dizer não e muitos dos que disseram sim fizeram-no, não abdicando de direitos, mas sim concedendo temporariamente, numa perspectiva de os mesmos serem repostos a curto prazo».
Olhando para o futuro, os comunistas da Autoeuropa previnem que um novo processo reivindicativo deverá ter lugar dentro de oito meses e que «não podemos continuar com uma CT que não esteja à altura da determinação dos trabalhadores». É que, no processo agora concluído, «todos nós sentimos a importância de termos representantes, à mesa das negociações, firmes e determinados na defesa dos nossos interesses e direitos», mas «pairou em muitos de nós que isto não aconteceu» e até foram manifestados «esses sentimentos nos vários plenários» que tiveram lugar.
A célula garante que, tal como aconteceu neste processo reivindicativo, os trabalhadores da Autoeuropa, «no futuro, podem contar com os comunistas, com O Faísca, que se tornou uma voz activa e que, em determinados momentos foi a mola real, em termos de informação e mobilização» dos operários.